A história conta que Èlá tem uma relação de muita afinidade com Ifá, por isso em Yorùbá é considerado Àgbonnirégún – filho de Ifá. Mas para alguns é considerado mensageiro de Òrúnmìlà e para outros é apenas seu amigo.
Mas independente da história apresentada, Èlá é considerado o principal òrìsà no culto de Òrúnmìlà, e se forem observados a característica e o culto dos dois descobre-se que ambos apresentam em suas oferendas Ikin, e estas são feitas embaixo de uma palmeira.
O ano começa com a festa de Èlá, depois Ifá, sendo que dezesseis dias depois da festa de Èlá homenageia-se Òrúnmìlà sempre lembrando Èlá, mostrando a afinidade entre os dois òrìsà. A única diferença é que para Òrúnmìlà se usa Ikin, e o dente de elefante para Èlá, mas o local é o mesmo.
Os Yorùbá acreditam que Èlá veio ao mundo para consertá-lo, por isso é chamado alátunse ile-aye, e dentro da história aparecem como sócios.
Foi assim, então, Òrúnmìlà trouxe dentro de si Èlá, que é chamado de Osin – rei ou líder , Èlá também pode ser chamado de filho de Olódùmarè e até hoje os Yorùbá despertam Èlá para dizer que, Èlá nunca fica murcha comparada com outra folha.
Afirmam isto porque existe uma ligação entre esta folha e Èlá e sua energia é tão forte que algumas pessoas a plantam encima da casa. Acreditam que desta forma estarão protegidos. Com o ser humano Èlá é paciente, levando paz e transformando os problemas em coisas boas. Èlá é um òrìsà que conserta o ori-cabeça. Sempre entra em guerra com Èsú quando este quer usar sua força negativa, acalmando-o.
Èlá tem grande força para levar a tranqüilidade a uma cidade, além de muita energia positiva ajudando o homem sem pedir nada em troca.