Primeiramente, o sacerdote vai consultar exu, para saber o que a pessoa veio fazer e se tem boa fé.
Depois disso, consultar Malunguinho, para saber se aquele filho tem corrente para ser juremeiro e se as entidades dele são de Jurema. Se tudo ocorrer bem, é feito uma limpeza naquele filho;
Então, reúne-se todos os filhos da casa, se faz uma mesa branca de jurema, coloca ele sentado numa cadeira e os outros tudo ao redor.
Quando abrir uma mesa, nós temos uma entidade dentro da jurema que não trabalha para ninguém, essa entidade se chama guia. O guia, assim que abrimos a mesa, ele canta o ponto dele de: “Louvado seja Deus, nosso senhor Jesus Cristo, sou o guia de (nome da pessoa) vou embora deixando essa mesa aberta, em nome de Deus nosso senhor Jesus Cristo espirito santo e vou ficar encostado no médio, até eu voltar”.
Logo após o sacerdote fara invocação do guia dele.
Invocou o guia dele, a pessoa arriou o guia, se o guia não vier virá o caboclo.
O caboclo quer a proteção dele dentro da jurema.
Deixa passar um período de um ou dois meses, lava-se com a cabeça ocorrendo o batismo, com uma taça pra mestra; um copo pro mestre.
Existem dois tipos de jurema. A jurema mãe e a jurema filha.
Dentro de uma jurema, tudo que se fizer para caboclo, tem que fazer para exu Malunguinho;
Tudo que se fizer para mestre, tem que ser feito para exu guardião que trabalha com ele no catimbó.
Tudo que for feito na casa mestra Luziara, entre outras, que é de fibra dentro da jurema, tem que se dar obrigação para pomba gira.
Exu cuida de tudo tanto na jurema quanto na umbanda.
Caboclo, mestre e exu são três correntes que trabalham numa jurema sagrada, por isso precisamos saber como cultuar essa entidade.
Muitos brincam de ser Malunguinho, mas esta entidade não é de brincadeira, é tão severa que todos tem que abrir os olhos e estar atentos.